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segunda-feira, 18 de março de 2013

5 principais erros de um líder


De fato, sabemos que liderar pessoas não é uma tarefa simples. Cada integrante da equipe possui suas características pessoais, seus valores, hábitos, comportamentos, etc., o que torna a tarefa da liderança desafiadora!
Por isso, uma das definições mais comuns para liderança é de que esta é uma capacidade incrível de influenciar as outras pessoas através de nossas ideias e ações, visando a realização de um objetivo que fora proposto.
Todo líder possui falhas. Algumas delas são perceptíveis à equipe e podem comprometer o resultado a ser atingido, causando sérios problemas e dúvidas quanto a eficácia e legitimidade do líder.

Portanto, listo neste artigo 5 principais erros de um líder. Se você se identificar com algum deles, faça um planejamento de ações para corrigí-los. Quanto mais cedo identificá-los, melhor.

1ª erro: Não delegar.
Centralizar tarefas e achar que só você poderá realizá-las é um erro seríssimo. Há líderes que não permitem que suas equipes tomem simples decisões sem consultá-los. Isso aumenta drasticamente o nível de burocracia e os processos tornan-se lentos. Além disso, a equipe não se desenvolve. Lembre-se que delegar não é "delargar"! Para delegar, o mínimo necessário é traçar claramente os objetivos, prazos e resultados esperados com determinada tarefa.

2º erro: Agir com vanglória e egocentrismo.
Há líderes que se escondem atrás dos seus títulos e posições e desejam constantemente o reconhecimento do público. Estão mais preocupados com sua posição do que com a verdadeira essência da liderança: servir. Infelizmente, todos conhecemos líderes que são extremamente egocêntricos. Cuidado para não cair nesta cilada! Os títulos que possui não são seus e sim da empresa. Quando um dia você sair desta organização, os títulos e posições ficarão lá, para serem assumidos por outra pessoa. Se você quer ser um líder de sucesso, esteja pronto para servir e não para ser servido.

3º erro: Não elogiar.
Já ouvi uma justificativa nada plausível de um líder que disse não elogiar porque isso poderia deixar seu liderado achando que é o máximo e "afrouxaria" o desempenho desejado. Que besteira! O elogio é um poderoso instrumento para reconhecer o desempenho das pessoas e seu uso deve ser incentivado. É claro que ele deve ser sincero e com base em fatos perceptíveis. Além disso, o líder pode desafiar seu liderado a obter mais reconhecimentos através da sua entrega e potencial em outras tarefas ou projetos.

4º erro: Não dar feedback.
Dar um retorno sobre uma tarefa ou desempenho do liderado torna-se fundamental para o exercício da liderança. Infelizmente a ideia de muitos líderes é de que o feedback deve ser sempre negativo, corretivo e repreensivo. Não é bem assim. O feedback é uma das mais poderosas ferramentas de desenvolvimento a ser utilizada por qualquer líder. Deve haver certa regularidade para sua aplicação e não deve ser "amarrado" a processos burocráticos que o validem, como por exemplo, "o dia do feedback", que acontece 1 vez ao ano! Você vai esperar 1 ano para dar um feedback assertivo!?! Sempre que necessário, o líder deve trabalhar o feedback, individualmente. Coletivamente deve-se utilizar o elogio. Na construção do feedback, destaque sempre no início um ponto positivo do profissional e de seu desempenho. Isso fará com que ele esteja mais receptivo ao ponto negativo que virá a seguir. Aponte de forma clara o ponto a ser desenvolvido e termine sempre destacando algo positivo, que acredita na capacidade dele, etc. Esse tipo de feedback é conhecido como "PNP" (Positivo, Negativo, Positivo) ou "Feedback Sanduíche".

5º erro: Não ouvir.
Por último, destaco a importância que o líder tem em ouvir seu time. Há lideranças que escutam, mas não ouvem! Ou seja, fazem "cara de paisagem". Muitos fazem de tudo para burlar o pedido de um colaborador por um diálogo. Não estão dispostos a compreender a dificuldade dos seus liderados, seus desejos, necessidades ou ansiedades. Por isso, há tantos líderes que falam mais do que ouvem. Muitas vezes o colaborador precisa desabafar, e o simples ato de ouví-lo, traz resultados muito positivos. Portanto, nunca rejeite o pedido de um colaborador para conversar. Ouvir é uma habilidade muito importante no exercício da liderança!

Sabemos que os erros de um líder não se limitam a apenas estes, mas de maneira sucinta, destaquei os cinco.

Se você é um líder e tem cometido estes erros ou alguns deles, reveja seu exercício de liderança. Nunca é tarde demais para corrigir a rota.

O problema é desejar corrigir quando o barco já tiver afundado! Aí é tarde demais! Você perdeu seu time e provavelmente, seu emprego!

Um abraço!

Wagner Oliveira - consultor, escritor e palestrante.

Twitter: @wagnerpalestras
Em breve site oficial

quarta-feira, 6 de março de 2013

Trabalho - uma abordagem contemporânea



Você sabia que a palavra trabalho tem sua origem no latim? Pois é, a palavra trabalho deriva de “tripalium” (3 paus).

O tripaulim era um instrumento de madeira utilizado para subjugar animais e também para forçar os escravos a produzirem mais. Em síntese, o tripalium era um instrumento de tortura utilizado na idade média.

Esta conotação de dor, sofrimento, agonia, desgaste, tormento, etc. permanece até os dias de hoje, apesar da aposentadoria do instrumento em si.

Por isso, muitas pessoas ligam o trabalho a sofrimento, a agonia, angústia (ainda mais se for segunda-feira)! Quase nunca a uma tarefa que dignifica o ser humano.
Tal mentalidade deve-se principalmente ao fato de que as pessoas que assim o tratam, não têm prazer em suas atuais ocupações profissionais, o que torna seu dia-a-dia um grande sofrimento! Sendo assim, não precisam do instrumento de madeira em si, mas apenas da penosa vivência de sua ocupação.

Qual será a consequência desta postura?

Para a pessoa, uma carreira mal sucedida, sem sabor e sem brilho. Tudo isso pode desdobrar-se em graves consequências para sua saúde física e mental.
Para a empresa, baixa produtividade e pouco ou nenhum engajamento, já que seus profissionais não estão comprometidos e alocados em seus devidos lugares. Um grande desafio para líderes e gestores de recursos humanos atualmente.

O resultado deste ciclo pode desencadear o presenteísmo, ou seja, presença física e ausência mental dos colaboradores. Estão fisicamente na organização, mas sem ação e/ou comprometimento (abordarei mais sobre o presenteísmo em outro artigo).

Para concluir, há poucos dias ouvi algo chocante quando eu retornava do meu trabalho. Estava fazendo um curto trajeto de trem, quando ouvi uma jovem ao meu lado dizer para sua amiga: “Eu, produzir, ficar ralando, trabalhando, vendendo? Nem morta! Não quero nem saber de variável*, só quero garantir o meu no final do mês e tá bom demais! Não vou ficar me matando!”

Para essa colaboradora, não precisava de um tripalium em seu local de trabalho para viver a angústia, sofrimento e descontentamento. Ela simplesmente está no local errado! Vender nunca será um desgosto para quem ama a profissão. Cabe aqui a organização identificar e tomar as providências cabíveis, antes que seja tarde demais.

De fato, atualmente há milhares de pessoas assim, em empresas de diversos setores e tamanhos. Com certeza, boa parte destes problemas estão diretamente relacionados à contratação.

Mas sobre isso eu falo outra hora...

Abraços! Um feliz trabalho para você!!!

Wagner Oliveira
Twitter: @wagnerpalestras

Wagner Oliveira é consultor e palestrante nas áreas de vendas, atendimento, motivação, comunicação, marketing e liderança. Em breve, site oficial.

*Variável = remuneração alcançada devido produção sobre vendas e atingimento de metas pré-estabelecidas.